O
Papa havia recém-concluído sua viagem pelo Brasil e estava indo pegar a
limusine que o conduziria ao aeroporto. Ele nunca tinha dirigido um carro
daqueles, então perguntou ao chofer se poderia conduzir um pouco.
O
chofer não tinha como dizer não ao Papa, e foi para o assento traseiro,
enquanto o Papa tomava conta da direção. E lá se foi ele, dirigindo a limusine
pela autoestrada, acelerando para ver até aonde ela alcançava. Foi aumentando a
velocidade até chegar aos 130 por hora, até que, de repente, surgiram as luzes
vermelhas da polícia rodoviária no retrovisor.
O
Papa encostou o carro na beira da estrada, e o policial aproximou-se da janela
de Sua Santidade. Reconhecendo quem era o motorista, ele disse, nervoso:
-
Apenas um momento, por favor; preciso fazer uma ligação.
O
policial sacou o rádio e ligou para o seu chefe, dizendo:
-
Tenho aqui uma pessoa realmente importante flagrada em excesso de velocidade, e
preciso saber o que fazer.
O
chefe replicou:
-
Quem é, desta vez? Algum senador?
O
policial respondeu:
-
Não, alguém ainda mais importante.
- O
governador?
-
Não, mais importante ainda - replicou o policial.
- É
o presidente em pessoa?
-
Também não, ainda mais importante.
-
Bem, me diga logo QUEM está aí!
- Eu
não sei - respondeu o policial -, mas ele tem o Papa como chofer!
