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28.1.13

Poema Evangélico - O Caminho e as Tentações

Preparou Deus um caminho exemplar
Para nele o cristão caminhar.
Mas o inimigo sutil plantou ao lado
Deste caminho mil motivos de pecado.

Não anda o cristão um metro sem achar
Isca adornada que lhe atraia o olhar.
Como árvores vão surgindo em seqüência
Objetos de cobiça, ira, concupiscência.

Por isto, oh caminhante escolhido!
Dirige o teu olhar sempre para o alvo,
Pois a estrada é longa e o dia comprido.

Não te detenhas no que ao redor hajas visto;
Para ir da estrada ao fim é que foste salvo...
Para encontrar nos ares o Senhor, Jesus Cristo!

Poema Evangélico - Novo Caminho

Jesus está chamando:
Sua voz ecoa sobre a terra.
Podemos ouvi-la nos altos cumes,
Nas profundezas que o mar encerra.

Ele preparou um caminho
Que todos podem palmilhar:
Caminho que nos leva a Deus,
Basta nele querer entrar.

Vamos pôr, então, na estrada o pé;
Juntar-nos a multidão de santos,
Seguir juntos na esperança e na fé,
Para a glória de Deus entoando cantos.

Vislumbramos ao longe, no horizonte,
O brilho da Nova Jerusalém;
Água límpida a jorrar de sua fonte
Para saciar a sede dos que crêem.

27.1.13

Poema Evangélico - Esperança



Penso, às vezes, que estás próximo de mim,
Que poderias responder-me. Mas, ah!
Porque não escuto a tua voz?
Porque, Senhor, este silêncio indevassável,
Minhas palavras chocando-se contra um alto muro,
E nem ao menos tenho a certeza que me escutas?
Eu sei que Tu és um Deus justo, que és único,
E tudo criaste com perfeição.
Acaso haveria algo que não poderias realizar?
Algum obstáculo intransponível para Ti,
Uma muralha alta demais, uma pedra
Demasiadamente pesada,
Ou alguma situação excessivamente complicada,
Que não a tornasses simples e resolvida?

Quem entrará no Teu santo templo, Senhor?
Quem habitará com as chamas?
Na grande congregação há júbilo e deleite,
Na comunhão dos Teus ungidos.
Fora há trevas, ranger de dentes, choro.
Ó Deus, abre para mim esta porta!
Não me recuses o Teu Santo Espírito,
Pois os meus pensamentos têm sua própria vida.
Senhor, como me amedrontam os meus pensamentos!
Tal como uma manada de búfalos que não se podem deter
Eles avançam contra a minha consciência, cercam-me,
E só de vê-los aproximando-se eu desfaleço
E perco a esperança.

Perdão, oh Deus,
Pois abandonei o meu Éden.
Não foi apenas uma vez
Que comi o fruto da árvore proibida.
(Tal conhecimento afasta-nos de Ti).
E agora, Senhor, como retornar à pureza original?
Não tenho como voltar, e nem ao menos sei como ir em frente.
Cego, só posso caminhar conduzido por Tua mão.

Que bom então seria, ó Deus, se repentinamente
Aliviasses o fardo da minha tribulação,
Se enviasses socorro inesperado.
Seria como acordar, saindo das densas trevas de um pesadelo,
Seria tal como foi para Pedro quando,
Liberto da prisão e da morte certa, um anjo conduziu-o,
Sonolento, por entre as portas do cárcere que se abriam
Sem que ninguém as tivesse tocado.
Logo, ele pôde sentir a brisa fria da noite em seu rosto,
E, num instante, a vida invadiu-lhe os sentidos.

Eu sei, Senhor, que contigo está a chave para a minha libertação.
Só Tu podes abrir as pesadas cadeias
E anular as conseqüências dos meus erros.
Pois observas cada minuto da minha luta;
Alimentas o transgressor na sua prisão.

Repentinamente, uma luz brilhou sobre Pedro,
Quando tudo ao seu redor eram trevas,
E ele caminhou na ruazinha, sob o manto da noite,
E alegrou sobremaneira o coração dos discípulos.

Poema Evangélico - Diáspora

Passaram as tardes e as noites
Em que havia risos e conversas,
E o povo reunia-se singelamente
Para cantar e louvar
Aquele que os mantinha unidos.

Por fim, cada um buscou o seu próprio interesse,
Corações e mentes errantes,
Tropeçaram e caíram.

Caíram para não mais levantarem?

Me genoito!*

Em algum lugar a história recomeça,
Mas um inimigo sonda os corações.
(vigiai e orai, pois o inimigo é astuto
 e não quer o vosso bem).


*Em grego: “Tal não aconteça!” Paulo usava muito esta expressão.

18.1.13

Parábola de Dois Reinos

   Havia antigamente, em certo país oriental, um homem de grande sabedoria, já avançado em dias, o qual era considerado por seus concidadãos como um modelo de virtude, havendo dado inúmeras provas de dedicação à sua pátria, até mesmo com o sacrifício de seus bens pessoais, e arriscando a própria vida. Certo dia, andando pelos campos próximos à aldeia onde morava, ele encontrou uma caverna meio oculta por arbustos. Adentrando-a para desfrutar de sua sombra, percebeu ser ela bem maior do que julgara de início, e decidiu explorá-la, a fim de conhecer sua real dimensão.

   Providenciou ele uma tocha com um galho grosso e seco de árvore e adentrou a caverna, encaminhando-se para o seu interior. Deparou-se, surpreso, lá no fundo, com uma abertura de pequeno diâmetro na parede de rocha úmida através da qual podia passar confortavelmente. Introduziu-se na passagem, adentrando um túnel, e, após andar alguns metros, encontrou-se em uma câmara espaçosa. Examinando-a com atenção, descobriu ao fundo dela grande quantidade de enormes tonéis, uns ao lado dos outros. Aproximou-se, e, ao iluminá-los e olhar para dentro deles, quase não pôde acreditar na visão que se apresentava diante de seus olhos ofuscados: estavam os tonéis, todos eles, cheios quase até as bordas de pedras preciosas que lhe pareceram ser da mais alta qualidade. Encontravam-se, ali, diamantes, pérolas, safiras, esmeraldas... O velho homem calculou rapidamente que estava depositada naqueles tonéis uma fortuna que sobrepujava a riqueza toda do país onde vivia, se ela pudesse ser reunida em um só lugar.

   Retirando-se daquele lugar, o homem tratou logo de vender todos os seus bens, e, com o dinheiro apurado, comprou aquela campo através de uma oferta irrecusável, ficando de posse do tesouro escondido na caverna. Ciente de que o país do qual era cidadão atravessava um período de grande dificuldade, estando a maioria dos seus habitantes vivendo em profunda pobreza, a qual chegava mesmo as raias de uma miséria generalizada, decidiu utilizar a riqueza que lhe viera de forma tão inesperada às mãos para mudar definitivamente a sorte de seus patrícios, objetivo perfeitamente alcançável tal a magnitude da fortuna de que se fizera senhor.

   Entretanto, aquele homem sábio compreendia, e tal fato pesava-lhe no coração, que a situação deplorável a que chegara o seu país devia-se principalmente aos mesquinhos hábitos e práticas de seus compatriotas, os quais eram dados a toda sorte de vícios e artimanhas. Estavam sempre dispostos a ludibriarem uns aos outros, tendo sido, ao fim e ao cabo, derrotados e conduzidos à extrema miséria por sua própria desonestidade.

   Considerou, então, que não estaria de acordo com a suprema justiça simplesmente distribuir entre aqueles homens mal-intencionados o tesouro que havia adquirido, pois eles não eram, certamente, por si mesmo merecedores de tão grande dádiva. Por este motivo, concebeu um plano, de acordo com o qual aqueles que recebessem certa quantidade de pedras preciosas, suficiente para transformá-los em cidadãos abastados, teriam de demonstrar arrependimento de seu mal comportamento e uma confiança absoluta no seu benfeitor, isto é, nele mesmo. Tal confiança seria, por assim dizer, a chave que lhes abriria as portas para uma vida nova, servindo como um atestado de que eles ainda se mostravam dispostos a crer em algo, ou seja, na palavra de um único homem; como se estivessem prontos a admitir que a espécie humana ainda tivesse esperança; que ela possuía, ainda, uma chance de ser redimida de sua descrença e malignidade.      

   O plano foi arquitetado da seguinte maneira:

   Primeiramente, o sábio homem determinou certa quantidade de joias que seriam ofertadas a cada um que se mostrasse digno, por sua aceitação das condições que seriam por ele determinadas, de recebê-las. A quantidade seria igual para todos e suficiente para tornar um homem miserável em um homem rico num abrir e fechar de olhos. Somente três condições haveria que deveriam ser apresentadas a cada um a fim de qualificá-lo para receber aquela dádiva.

   Em primeiro lugar, todo aquele que desejasse ter a sua parte na riqueza oferecida deveria vender tudo o que possuísse, desfazendo-se dos seus bens e entregando o montante do dinheiro recebido pela venda para o seu benfeitor. Tal exigência era absolutamente a mesma para todos. Tanto aqueles que possuíam apenas uma velha túnica e um par de sandálias rotas, quanto aqueles que eram proprietários de terras, casas, jumentos, campos... todos deveriam, igualmente, vender tudo e entregar o valor obtido.

   E ninguém poderia reclamar de tal sistema, pois, independente do que cada um tivesse de vender, o que receberia em troca seria muitíssimo superior ao que deveria entregar. Até mesmo os homens mais ricos daquele país participariam com lucro substancial na transação, tal era o valor da quantidade de joias que havia sido destinada para cada um que aceitasse participar; e nem mesmo os cidadãos mais abastados estavam impedidos de participarem.

   Na verdade, tal sistema proporcionaria aos habitantes daquela terra a oportunidade de viverem em uma sociedade igualitária e rica, tal como se todos tivessem nascido de novo para uma vida melhor em um mundo ideal. Quando, afinal, a totalidade dos moradores do país tivesse entregado o valor de suas posses ao homem sábio, todos estariam igualmente abastados e satisfeitos, cada um não possuindo mais do que o seu próximo, independentemente de quem eram ou do que possuíam anteriormente.

   A segunda característica do plano era a condição de que cada pessoa só teria acesso a sua parte após a proposta ser apresentada para todos os habitantes do país, proporcionando a cada um a oportunidade de aceitá-la ou não. E para que esse resultado fosse atingido o mais rápido possível, o homem sábio determinou que todo aquele que viesse a concordar com as condições apresentadas receberia um documento com o seu selo particular, autorizando-o a ser, ele mesmo, um divulgador daquele plano. Poderia, então, apresentá-lo aos outros homens para que também estes o aceitassem e tivessem, igualmente, a oportunidade de serem seus divulgadores. Desta maneira, se o primeiro que concordasse com as condições do plano pudesse convencer um mínimo de dois outros homens a aceitá-lo, depois disso, estes dois conseguiriam persuadir outros quatro, estes quatro conseguiriam persuadir mais oito, e assim por diante, em progressão geométrica. Logo, após um curto espaço de tempo, todos estariam de posse de sua parte no tesouro e desfrutando a vida no reino do velho homem sábio.

   A terceira condição estipulava que os habitantes daquele país deveriam aceitar o velho homem sábio como seu rei, comprometendo-se a guardar as leis, ordenanças e normas, todas elas muito justas e apropriadas, que ele iria colocar em uma nova constituição para reger o país.

   Em seguida, para dar início ao procedimento de apresentar a sua proposta aos habitantes daquele país, o velho chamou seu único filho, incumbindo-o de ser o primeiro a desencadear o processo que terminaria por alcançar todas as pessoas daquela terra. Era, este seu filho, um jovem de grandes qualidades, em tudo semelhante ao seu pai, ao ponto de todos dizerem que quem o via era como se estivesse vendo o próprio pai, e a quem este último decidira colocar na posição de maior destaque em seu futuro reino. Enviou-o, pois, para o meio da plebe miserável que constituía a grande maioria de seus concidadãos e deixou-se ficar no seu campo, no qual construíra uma mansão maravilhosa, exatamente sobre o lugar onde estava a caverna com o tesouro escondido, a aguardar os resultados do seu projeto.

   Logo, tendo vestido uma velha túnica e calçado um par de sandálias rotas (para não parecer diferente das pessoas às quais iria apresentar-se), saiu o jovem para o meio do povo, a percorrer a terra. Tentava convencer os habitantes de seu país a venderem tudo o que possuíam e entregar-lhe o dinheiro recebido, a fim de tornarem-se proprietárias de uma parcela do tesouro de seu pai. Andava a pé pelas estradas empoeiradas e pedregosas, sob o sol escaldante das regiões áridas, sentindo na pele o frio das madrugadas ao relento, e dormindo, quase sempre, estirado sob alguma velha figueira à beira do caminho.

   Havendo ele partido cheio de alegria e confiança, logo constatou não ser das mais fáceis a tarefa que o pai lhe confiara. Pouquíssimas pessoas acreditaram, de inicio, em suas palavras, apesar de que, ao saberem da possibilidade de ficarem ricas de uma hora para outra, multidões o cercavam buscando ouvir o que ele tinha para dizer.

   Contudo, a grande maioria dos que iam até ele para escutar a sua mensagem não estava disposta a abrir mão de tudo o que possuía para ser merecedor de receber, no futuro, a sua quantidade de joias. Alguns até mesmo desconfiavam de que estavam sendo enganados, pois eram, eles mesmos, enganadores contumazes, não acreditando no que o jovem dizia a respeito das intenções de seu velho e bem conhecido pai, de quem ele era o retrato fiel e de quem trazia uma declaração confirmada com o seu selo particular, impossível de forjar. Outros, apesar de acreditarem, não queriam trocar o pouco que tinham no presente por algo que ainda iriam receber no futuro, pois estavam apegados demais as suas posses.

    Tal fato entristeceu muitíssimo aquele jovem, ao tomar conhecimento, tão claramente, da incredulidade de seus patrícios. Apesar disso, ele continuou em sua missão, determinado a cumpri-la de acordo com a vontade de seu pai. De início, conseguiu convencer somente doze homens, os quais transformou em um pequeno exército treinado para levar as boas novas até os rincões mais escondidos de seu país, após haverem passado um bom tempo em sua companhia, seguindo-o por onde quer que fosse e aprendendo dele tudo sobre o assunto. Estes homens iam e voltavam continuamente a ele, trazendo-lhe relatórios do progresso obtido. Contavam-lhe, amiúde, que haviam sido vítimas da descrença de seus concidadãos, colocados muitas vezes em prisões e até mesmo apedrejados pela turba ignara e desconfiada.

   Chegou, afinal, o dia em que o jovem deveria voltar e apresentar-se diante de seu velho pai, com o fim de lhe entregar um relatório contendo os resultados da missão que lhe fora confiada. O sábio homem muito se alegrou ao vê-lo aproximar-se, julgando haver chegado o tempo em que, de acordo com seus cálculos, poderia começar a distribuição de seu tesouro e transformar, desta forma, a sorte daquela terra, iniciando-se nela, a partir daquele momento, uma era dourada de abundância, paz e justiça. Entretanto, grande foi a sua decepção ao saber que somente um número pequeno de seus concidadãos havia crido nele e aceitado o seu oferecimento.

   Irou-se grandemente o velho sábio contra o seu próprio povo, por causa da sua incredulidade e dureza de coração. Então, chamando a sua presença os doze que haviam crido primeiramente, e junto deles o pequeno número de pessoas que eles haviam logrado convencer — não mais do que umas cento e vinte almas — encarregou-os de, atravessando o rio que demarcava a fronteira de seu país, dirigir-se à nação vizinha, levando-lhe a sua proposta. Era, esta nação, ainda mais miserável do que a sua, cujos habitantes viviam num estado completamente abjeto, embora fossem numerosos. Grassavam nesse país a fome e a imoralidade, ao ponto de eles trocarem seus próprios filhos entre si para comerem-nos, pois não tinham não tinham coragem, cada qual, de comer seu próprio filho. Desta forma, determinou o velho e sábio homem que os seus discípulos se dirigissem àquele país, apresentando seu plano a todos que encontrassem pelos caminhos e nas cidades, dando atenção especial aos mendigos, cegos, aleijados, mudos, enfermos e miseráveis de toda espécie.

   Imediatamente, partiram os homens, temendo em seus corações que a tarefa fosse muito difícil, pois raciocinavam: "Se em nossa própria terra não fomos acreditados, mas perseguidos, quão mais dura não será para nós a situação entre pessoas de outro país, no qual seremos estrangeiros sem direito algum?"

   Entretanto, logo o seu ânimo começou a mudar, pois muitas das pessoas que habitavam naquela terra acolhiam de bom grado a proposta que lhes era apresentada, em nada duvidando, mostrando-se, na verdade, maravilhadas e agradecidas com a possibilidade de melhorarem de forma tão radical as suas sortes. Quase todos os habitantes daquele país já conheciam a fama do velho homem sábio, e, ao ficarem sabendo ser ele quem lhes garantia o recebimento das joias, tratavam de vender rapidamente tudo o que possuíam, entregando o dinheiro recebido para os seus representantes. E assim, em pouco tempo, estes últimos já haviam conquistado um número suficiente de pessoas a fim de dar início a partilha do tesouro.

   Ao mesmo tempo em que os acontecimentos se desenvolviam de forma tão maravilhosa no país vizinho, do outro lado da fronteira algo terrível se passava.

   Tendo enviado os seus homens, o velho sábio sentiu seu coração constranger-se, amargurado por causa de seu próprio povo que havia desperdiçado tão esplêndida oportunidade de sair da miséria na qual se encontrava imerso. Resolveu, então, fazer uma última tentativa para ajudá-los, ordenando que seu filho fosse mais uma vez ao encontro de seus concidadãos, enquanto seus discípulos trabalhavam na nação vizinha.

   Obedientemente, partiu o jovem como da primeira vez, para anunciar as boas novas ao povo de sua terra. Desta feita, porém, trataram-no os homens daquele lugar pior do que da primeira vez, maltratando-o ao extremo e perseguindo-o de aldeia em aldeia, até que, havendo espalhado boatos perversos a seu respeito e lhe imputado a fama de subversivo, tendo chegado à mais importante cidade daquele país, as autoridades lançaram mão dele, colocando-o no cárcere e deixando-o lá, incomunicável, por vários dias. Logo, improvisaram um julgamento com o intuito de condená-lo, e, tendo arregimentado falsas testemunhas, as autoridades e o povo em conluio acusaram-no de sedição, sentenciando-o à prisão perpétua — o que, prontamente, trataram de executar, não sem antes açoitarem o jovem, furiosamente.

   Tendo chegado a triste notícia aos ouvidos do pai daquele jovem, ele ficou extremamente decepcionado e lamentou-se por vários dias, vestido de pano de saco e lançando cinzas sobre a própria cabeça, como era costume naquele país, e jejuando por todo o tempo. Quando já se ia definhando, chegaram os homens que tinha enviado à nação vizinha relatando o pleno sucesso que haviam alcançado no cumprimento de sua missão. Isto fez com que o velho homem se reanimasse, apesar de seu coração estar ligado ao filho detido na masmorra sombria e úmida onde se encontrava acorrentado. Então, havendo se alimentado um pouco, chamou os doze que haviam primeiramente crido, e falou-lhes: "Ide àquela terra de onde viestes a pouco e reparti a cada um dos seus habitantes que acreditaram na minha palavra a sua parcela do meu tesouro. Narrai-lhes, igualmente, a minha desventura, a ingratidão de meus concidadãos e o estado deplorável em que agora se encontra o meu amado filho".

   Então eles retornaram, imediatamente, pelo mesmo caminho por onde haviam passado antes, conclamando todos os portadores do documento selado que os qualificava como proprietários de uma parcela na fortuna do velho homem, e entregando-lhes a sua cota. Com isto, os naturais daquela terra se alegraram grandemente, pois seu infortúnio acabara e o futuro já não parecia ameaçador. Entretanto, ao serem informados da desgraça que sucedera ao seu benfeitor, entristeceram-se sobremaneira, indignando-se muito contra os habitantes do país vizinho.

   Depois disso, tomando conselho entre si, concluíram que não poderiam deixar de fazer tudo o que estivesse ao seu alcance a fim de ajudar aquele que tanto os havia beneficiado, mesmo que para isto tivessem de colocar em risco a sua própria existência. Logo, elegendo líderes dentre eles, trataram de formar um exército, colocando sobre si mesmos chefes de cem, de mil e de dez mil homens, e entregando o comando para os doze discípulos do velho homem sábio. Compraram também, com a contribuição voluntária que todos apresentaram do dinheiro que haviam recebido, armas sofisticadas, as mais eficientes que puderam encontrar em outros países mais adiantados, até mesmo para compensar o fato de haver dentre eles muitas pessoas com deficiências físicas, porquanto haviam atendido ao plano do velho homem grande quantidade de cegos, surdos, paralíticos e portadores de várias outras deficiências. Cada um contribuiu para os gastos com uma pequena parcela de sua fortuna recém adquirida.

   Bem armados e equipados, marcharam em direção ao país vizinho, atravessando a sua fronteira. Enquanto avançavam, iam conquistando, uma a uma, todas as cidades por onde passavam, escravizando seus habitantes; e matavam a todos os que lhes ofereciam resistência. Contudo, muitos dos habitantes daquele país, por aquele tempo, já haviam se arrependido de não haverem aceitado a oferta do velho homem sábio, estando cansados das dissoluções de seus compatriotas, e por este motivo eram hostilizados pelos outros. Havendo se reunido em um partido que se opunha àqueles, tinham sido por eles aprisionados, juntamente com o jovem, filho do velho homem. Saudavam, portanto, a chegada do exército que vinha para pôr um fim àquele sistema degenerado, desejando juntar-se a ele. Os homens chegaram, por fim, àquela magnífica cidade onde o filho do seu benfeitor se encontrava encarcerado, juntamente com os que se haviam arrependido. Levantaram um cerco contra ela, conclamando os seus habitantes à rendição, porquanto eles haviam decidido resistir, confiados na inexpugnabilidade do lugar onde viviam, que era cercado de altas e grossas muralhas, e nas grandes quantidades de alimento estocadas em seus armazéns. Tão confiantes estavam eles que enquanto a cidade permanecia sitiada entregavam-se de forma desenfreada aos prazeres espúrios que tanto amavam, realizando festas e banquetes nababescos que se prolongavam pelas noites e até o alvorecer, nos quais grandes quantidades de vinho e outras bebidas eram consumidas, e sob cujo efeito praticavam toda sorte de dissoluções e abominações.

   Enquanto o cerco se prolongava, o general dos sitiantes, havendo observado um rio que adentrava sob as muralhas, teve a brilhante ideia de desviar o seu curso e invadir a cidade pelo leito seco. Ordenou, então, a seus soldados que escavassem um canal a dois quilômetros de distância da cidade, fora das vistas de seus habitantes, próximo ao leito do rio e indo em direção a um grande lago que se havia secado completamente. Quando o canal já estava completamente escavado, numa noite em que na cidade as pessoas se divertiam em mais uma de suas intermináveis festas, os sitiantes abriram a separação que havia entre o rio e o canal, e as águas fluíram impetuosamente em direção ao lago vazio, que se foi enchendo gradativamente. E, quando o nível das águas já permitia a passagem tranquila de homens armados e equipados, sorrateiramente o exército adentrou a cidade, cujos habitantes, pegos totalmente de surpresa, entorpecidos que estavam pelo vinho e pela orgia, não esboçaram nenhuma reação apreciável. Em pouco tempo, a cidade estava nas mãos dos invasores, os quais trataram de ir logo até a fortaleza onde o jovem se encontrava detido, libertando-o de seus grilhões, e também os seus companheiros. Encontrava-se ele num estado deplorável, devido à fome e aos maus tratos que lhe haviam sido impostos; mesmo assim, alegrou-se muito em vê-los e ao ser inteirado de tudo o que havia acontecido.

   Depois disto, dirigiram-se à cidade onde morava o velho homem sábio, que se sentiu grandemente confortado e feliz por reencontrar o seu amado filho, são e salvo. Naquele mesmo dia, todos, de comum acordo, elegeram-no, ao velho homem, rei sobre aquele país que haviam conquistado, bem como sobre sua própria nação. Seu filho foi, então, colocado na posição de primeiro-ministro, o que lhe conferia poderes absolutos para governar a terra como bem quisesse.

   Ordenou, então, o rei que durante vários dias fosse celebrada uma festa de comemoração em todo aquele país e no país vizinho, para cuja realização destinou uma considerável parte de sua fortuna pessoal. E foi aquela uma festa magnífica, tal qual jamais havia acontecido em qualquer outro lugar ou época, nem jamais haverá! Milhares e milhares de bois, ovelhas e aves foram abatidos, frutas exóticas e saborosíssimas vieram, trazidas de distantes países em grandes quantidades, e havia vinho finíssimo em abundância como um rio a jorrar. Mandaram chamar em todas as terras conhecidas os mais talentosos músicos para alegrá-los enquanto durasse a comemoração.

   E quando celebravam aquela festa suntuosa, como nunca houve igual nem jamais haverá enquanto houver sol e lua, os naturais do país, que haviam sido conquistados, serviam-nos às mesas, abanavam-nos à sombra dos dosséis montados ao ar livre e carregavam-nos em liteiras adornadas, para onde quisessem ir.

   Tal situação perdura até os dias de hoje naqueles dois reinos, com os habitantes originais da terra a servirem os seus conquistadores, e estes a viverem regaladamente sob a direção do velho homem sábio e de seu filho amado. E tudo, na verdade, que lhes havia sido exigido para merecerem tão grandes dádivas, fora que cressem em sua palavra e aceitassem suas leis e ordenanças.

13.1.13

Don Francisco - Steeple Song / Canção do Campanário



Eu não me importo quantos ônibus você possui,
Ou o tamanho de seu santuário;
Não importa quão íngreme
Seu campanário é, se está assentado em um cemitério.

Eu não me importo se você pavimenta seu estacionamento
Ou coloca almofadas em cima de seus bancos;
Quão bom é um palco com visão perfeita
Se você está perdendo todas as pistas?

Eu não me importo se o seu pastor é super-poderoso
E seu programa sempre novo;
O que você precisa é de amor e de verdade,
E os homens irão vir até você.

Não importa se você conhece a Bíblia,
Se ela está toda na sua cabeça;
Mas a coisa que eu preciso lhe perguntar
É se você tem feito as coisas que eu disse.

Você ama sua esposa?
Para ela e para os seus filhos
Está entregando a sua vida?
E quanto aos outros?

Você está vivendo como um servo
Para suas irmãs e seus irmãos?
Você faz o homem pobre implorar por um osso?
Faz a viúva e o órfão clamarem, sozinhos?

Eu não me importo se você reza por milagres,
Eu não me importo se você fala em línguas;
Eu não me importo se você disse que me ama
Em cada música que cantou.

Não importa se o seu sacrifício de louvor
É alto o suficiente para levantar um morto;
A coisa que eu preciso lhe perguntar
É se você tem feito as coisas que eu disse.

Você ama sua esposa?
Com tudo o que tem em si mesmo
Está entregando a sua vida?
E quanto aos outros?

Você está vivendo como um servo
Para suas irmãs e seus irmãos?
Você faz o pobre homem implorar por um osso?
Faz a viúva e o órfão clamarem, sozinhos?

Senhor, quando foi que esteve prisioneiro
E não viemos para você,
Quando foi que o vimos doente
Que não lhe fizemos companhia?

Toda vez que você virou sua cabeça
E fingiu não ver,
Quando não o fez para o menor destes,
Você não o fez para Mim.

Tradução: José Cassais

Ajuda Noturna

    Seu João, já nos seus oitenta anos, estava consultando com o geriatra e este perguntou-lhe se ainda continuava indo ao banheiro várias vezes durante a noite. Ele respondeu:
    - Sim, mas agora o Senhor tem tornado as coisas mais fáceis para mim. Quando eu estou indo Ele acende a luz, e quando saio, Ele a apaga.
    - Verdade? - exclamou o médico.
    Uma hora mais tarde ele estava atendendo a esposa do idoso, e disse-lhe:
   - Seu marido está bem, mas afirma que Deus está tornando as coisas mais fáceis para ele: quando acorda e vai ao banheiro, durante a noite, Deus acende e apaga as luzes para ele.
    - Aquele velho tonto! - exclamou a mulher - Continua fazendo xixi na geladeira!

12.1.13

Teste Bíblico - Daniel na Babilônia 1

Aperte o botão com a resposta correta:


1- Quais eram os nomes judaicos dos companheiros de Daniel que foram escolhidos, juntamente com ele, para servirem na corte do rei de Babilônia?

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
Hananias, Misael e Azarias.
Jesua, Neemias e Seraías,.


2- Por quantos dias Daniel e seus companheiros foram alimentados, a seu próprio pedido, com legumes e água, ao invés das iguarias que havia no palácio do rei de Babilônia?

10.
20.
30.


3- Qual o dom que Deus havia concedido a Daniel?

Conhecimento e Inteligência.
Curas e Milagres.
Interpretação de visões e sonhos.


4- Até quando Daniel permaneceu na Babilônia?

Até o fim do reinado de Nabucodonosor.
Até o primeiro ano do rei persa Ciro.
Até o primeiro ano de Artaxerxes, o marido de Ester.


5- Qual foi a recompensa de Nabucodonosor para Daniel por ele lhe haver revelado e interpretado o sonho que havia tido de uma estátua colossal?

Fê-lo governador da província da Babilônia e chefe supremo de todos os seus sábios.
Fê-lo o segundo em seu reino, abaixo somente dele mesmo.
Deu-lhe o governo das províncias de Israel e Judá.


6- Porque Nabucodonosor mandou lançar na fornalha ardente os três companheiros de Daniel, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego?

Não adoraram a estátua de ouro que ele mandou fazer.
Não aceitaram Daniel ser feito chefe dos magos de Babilônia.
Conspiraram com os eunucos do rei para matá-lo.


7- Quanto tempo durou a loucura do rei Nabucodonosor, quando ele passou a agir como um animal?

1 ano.
4 anos.
7 anos.


8- Qual a interpretação da escritura que apareceu no palácio do rei de Babilônia (MENE,MENE, TEQUEL e PARSIM), quando ele dava um banquete com os utensílios sagrados que seu pai, Nabucodonosor, havia retirado do templo em Jerusalém?

Dividido, pesado e contado.
Contado, pesado e divido.
Pesado, contado e dividido.


9- Quem era o rei de Babilônia quando foi conquistada por Dario, o medo?

Nabucodonosor.
Belsazar.
Evil-Merodaque.


10- Porque Daniel foi lançado na cova dos leões, no reinado de Dario sobre a Babilônia?

Recusou-se a comer as iguarias do rei e beber do seu vinho.
Três vezes por dia orava a Deus, apesar da proibição do rei.
Recusou-se a interpretar o sonho do rei Dario.

11.1.13

Palavras Cruzadas Evangélicas 100

Caça Palavras Bíblico 100

Papel de Parede Evangélico 43

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1.1.13

Teste Bíblico - Débora e Baraque

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1- Qual era o nome do comandante do exército de Jabim, rei de Canaã, em cujas mãos Deus havia entregado os israelitas (por eles haverem feito o que era mau perante o Senhor)?

Cusã-Risataim.
Sísera.
Eglom.


2- Quantos carros de ferro tinha Jabim, e por quantos anos ele oprimiu aos israelitas?

300 carros e 40 anos.
600 carros e 30 anos.
900 carros e 20 anos.


3- Debaixo de que árvore atendia Débora, que julgava a Israel naquele tempo?

Um cedro.
Um carvalho.
Uma palmeira.


4- Débora mandou chamar Baraque para enfrentar a Sísera. Quais eram as duas tribos de Israel que o Senhor ordenou que deveriam fornecer dez mil homens para a batalha?

Judá e Benjamim.
Naftali e Zebulom.
Gade e Dã.


5- Porque Baraque não teve a honra da batalha que ele travou contra Sísera?

Porque, ao invés dos dez mil homens que Deus havia ordenado, levou para a batalha vinte mil homens.
Porque disse que somente iria lutar contra Sísera se Débora fosse com ele para a batalha.
Porque não quis levar para a batalha os homens de Naftali e Zebulom, conforme Deus havia ordenado, mas escolheu os da tribo de Judá, que eram considerados melhores guerreiros.


6- Como fugiu Sísera quando viu que o seu exército estava derrotado?

Em seu carro.
A cavalo.
A pé.


7- Qual era o nome da mulher que morava na tenda onde Sísera procurou esconder-se?

Noemi.
Mical.
Jael.


8- Como Jael escondeu a Sísera?

Atrás de uma cortina.
Sob uma coberta.
Em um poço vazio.


9- Qual a bebida que Jael deu para Sísera saciar sua sêde?

Vinho.
Água.
Leite.


10- Como Jael matou a Sísera?

Cravando-lhe uma espada no coração.
Cravando-lhe uma lança na barriga.
Cravando-lhe uma estaca na fonte.

Caça Palavras Bíblico 99

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