17.4.25
31.1.25
Sobre a Veracidade da Bíblia
Muitas pessoas dizem acreditar na Bíblia, ou em partes dela, afirmando ao mesmo tempo que foi corrompida, e/ou, também, que o seu texto original se encontra escondido em algum lugar. Na verdade, não acreditam ou não querem acreditar que ela tenha sido escrita (ou inspirada, o que dá no mesmo) pelo próprio Deus. Quem poderia crer que Deus, havendo revelado aos homens quem ele é e qual a sua vontade em relação a eles, não teria podido guardar intacta a sua revelação, mas estaria agora chateado por alguns seres humanos a terem corrompido ou escondido o original? Será que permitiria que ela fosse adulterada? Não teria ele poder suficiente para impedir qualquer alteração significativa em sua palavra?
Além disso, é possível estabelecer que nenhum documento da história antiga foi tão bem preservado quanto a Bíblia. Entre os judeus, povo que escreveu o Antigo Testamento na sua totalidade (e quase todo o Novo Testamento), havia sempre um grupo de homens capacitados, chamados de "escribas," os quais eram encarregados de copiar, preservar e transmitir às próximas gerações os livros da Bíblia com a maior fidelidade, prestando atenção em cada letra, sílaba e palavra.
Muitas outras pessoas afirmam que a Bíblia não é um livro confiável para nela se conhecer a vontade e a pessoa de Deus, pois foi "escrita por homens." Todavia, a Bíblia, apresenta-se a si mesma como tendo sido escrita, em última instância, pelo próprio Deus que para tal fim usou o serviço de homens aos quais ele inspirou e dirigiu, colocando em suas mentes as palavras que desejava que escrevessem: Ela é composta de 66 livros, os quais foram escritos nos mais variados estilos literários (poesia, história, profecias, romance histórico, cânticos, códigos de leis, etc.) por mais de 40 autores diferentes, entre eles o estadista Moisés, o pescador Pedro, o boiadeiro Amós, o médico Lucas, o rei Salomão... Foi escrita em lugares diversos e distantes entre si, como, por exemplo, um deserto, uma prisão, um palácio, durante uma campanha militar.
De acordo com o testemunho dos escritores do Novo Testamento eles realmente viram, ouviram e/ou comprovaram o que escreveram. Foi escrito na língua grega alguns anos depois da morte de Jesus Cristo, para ser lido por pessoas que tinham conhecimento dos fatos narrados, muitas delas os haviam vivido juntamente com os seus escritores e algumas eram seus oponentes, as quais de bom grado contestariam qualquer afirmação não verídica. Jesus morreu e ressuscitou no ano 33 de nossa era. O evangelho de Mateus, um dos doze apóstolos, foi escrito por volta do ano 50 dC; o de Marcos, também apóstolo, por volta do ano 70 dC; o de Lucas, que era grego e discípulo de Paulo, por volta do ano 85 dC; o de João, também apóstolo, entre 60 e 100 dC; O livro de Atos foi escrito por Lucas antes do ano 63 dC. Os manuscritos originais, os quais, obviamente, não existem mais, foram imediatamente, após sua criação, copiados inúmeras vezes, e estas cópias circulavam entre as igrejas que já haviam surgido. Atualmente, ainda subsistem mais de 5.300 destes manuscritos antigos, alguns dos quais datam de mais ou menos mil e setecentos anos atrás, o que dá ao Novo Testamente o título honroso de "documento da história antiga mais bem confirmado." Só para comparar, o prestigiado clássico "A Ilíada", de Homero, vem logo após em número de cópias antigas preservadas, com 643 manuscritos sobreviventes, o mais antigo dos quais data de apenas setecentos anos atrás — mas ninguém duvida de sua autenticidade! Atualmente, os estudiosos de textos antigos, comparando as diversas versões existentes, concordam que praticamente cada versículo do Novo Testamento está na forma como foi escrito pela primeira vez há mais ou menos dois mil anos atrás, enquanto que a respeito do texto das obras de Shakespeare, o qual tem pouco mais de duzentos anos, há sérias dúvidas sobre a autenticidade de uma centena de passagens. Além disso, vários escritores e historiadores famosos da antiguidade atestaram a autenticidade do Novo Testamento, entre eles Tácito, Eusébio e Flávio Josefo. Também a arqueologia tem se encarregado de confirmar as afirmações contidas neste livro sagrado. Após o começo das escavações na Palestina aumentou consideravelmente o respeito dos arqueólogos pela Bíblia. A literatura a respeito da Bíblia é de longe a mais vasta existente neste planeta, a respeito de qualquer assunto, e não para de crescer.
Nenhum outro livro foi tão perseguido e examinado de forma negativa e inquisitorial como a Bíblia. Muitos foram os que tentaram destruí-la e proibi-la, ou desacreditá-la, criticando-a duramente. Entre os seus inimigos mais acirrados contam-se imperadores, papas, governantes e eruditos do mais alto quilate, os quais usaram de todo o seu poder e capacidade contra este livro, sem, no entanto, conseguirem acabar com ele ou desmoralizá-lo. Não resta dúvida! A Bíblia, palavra de Deus, apesar de sua antiguidade merece a nossa total confiança e consideração.
10.12.23
13.9.23
19.8.23
3.8.23
23.7.23
28.3.21
Como Ter a Certeza da Salvação?
Na Bíblia encontramos, no livro de Isaías, capítulo 38, versículos 18 e 19, no assim chamado "Cântico de Ezequias", as seguintes palavras: "A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço (...)".
Também no livro de Salmos, capítulo 88 e versículo 11, leem-se palavras semelhantes aquelas: "Será referida a tua bondade na sepultura? A tua fidelidade, nos abismos?".
E, ainda mais claramente, no Salmo 6, versículo 5: "Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?"
Tais palavras nos fazem pensar que o louvor a Deus é uma coisa totalmente ausente no reino dos mortos, também conhecido como "inferno", "hades" (grego), e "sheol" (hebraico). É o lugar para onde os mortos vão a fim de ficarem guardados até o dia em que todos os seres humanos comparecerão a presença de Deus para serem julgados e receberem a sentença a respeito de seu destino eterno, conforme se encontra escrito no livro de Apocalipse, capítulo 20, versículos 11 e 12: "Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros".
Deste modo, não se encontra no inferno quem louve a Deus. É como um deserto espiritual. Um verdadeiro crente não pode ser ali lançado, pois nem mesmo aquele lugar conseguiria extinguir em seu espírito o sentimento de louvor e adoração a Deus, o qual distingue os discípulos salvos daqueles que não são nem uma coisa nem outra. Todo crente verdadeiro adora a Deus em seu coração, pois "Deus é espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (Jo 4:24); e "Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne" (Fp 3:3).
No evangelho de Lucas, capítulo 1, versículo 15, anunciando o nascimento de João Batista, o anjo que apareceu a Zacarias disse-lhe, entre outras coisas: "Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho nem bebida forte, será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno". Por esse motivo Jesus afirmou a respeito de João: "Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista" (Mt 11:11a). Disse o anjo, ainda, a Zacarias: "Em ti haverá prazer e alegria, e muitos se regozijarão com o seu nascimento" (Lc 1:14). Quer dizer, isto, que o homem que tem o espírito de Deus em si traz prazer, alegria e regozijo aos que são receptivos ao evangelho. Mais adiante, no capítulo 2 do mesmo livro, lemos que Maria foi visitar a mãe de João; logo, "ao ouvir a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua salvação, a criança estremeceu de alegria dentro em mim" (Lc 1:41-44). O fruto do Espírito é louvor! Só os crentes salvos ou destinados à salvação louvam/adoram a Deus em Espírito e em verdade. Para esses, já nenhuma condenação há.
Juntando, portanto, estas premissas, podemos construir um silogismo clássico, na seguinte forma:
Premissa maior: Para o inferno vão os que não foram salvos, e não existe lá nada que se possa chamar de louvor a Deus;
Premissa menor: Um crente verdadeiro louva a Deus em seu espírito;
Conclusão: Se você louva a Deus em seu espírito, é um crente verdadeiro e não pode ir para o inferno, ou seja, não ter salvação.
Logo, o que devemos fazer para termos certeza de nossa salvação é examinar-nos e, simplesmente, constatar se adoramos a Deus em espírito e em verdade, se o louvor de Deus habita em nosso coração.
Que pai neste mundo existe indisposto a livrar de qualquer condenação o filho cometedor de inúmeros e grandes erros, o qual ele reconhece que o ama e aprecia verdadeiramente? Quanto mais o nosso pai celestial não estará disposto a nos perdoar e resgatar da consequência de nossos pecados e transgressões, a nós que o adoramos e louvamos pelo que Ele é e por suas grandes obras. Eis o motivo de Deus haver considerado Davi como sendo um homem segundo o seu coração (1Sm 13:14). De Davi o nome está para sempre associado ao louvor e a adoração emanados dos Salmos, escritos na maior parte por sua própria mão. Poucos homens na Bíblia cometeram erros maiores do que os seus, sendo ao mesmo tempo tão honrado e preservado por Deus. Isto se deve a que, mesmo havendo cometido as maiores transgressões, o coração de Davi se alteava sempre em direção a Deus para desvelá-lo e exaltar-lhe as qualidades. Davi possuía, sem dúvida, um coração de adorador. Tal homem é buscado por Deus, e é por causa destes que Ele enviou seu filho ao mundo, para resgatá-los da condenação eterna, salvando-os do inferno e do lago de fogo.
Louvai ao Senhor! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder! (Sl 150:1)
7.9.16
Dinossauros na Bíblia
14.8.16
5.7.16
O Bramido do Mar e das Ondas
Estas duas ondas que se abateram sobre o navio de cruzeiro próximo a Espanha surgiram praticamente do nada, levantando-se das águas aparentemente tranquilas como dois gigantes mal-intencionados, semeando o pânico entre os passageiros que até aquele momento se dedicavam a desfrutar das amenidades de uma viagem em navio de luxo. Terremotos de grau elevado na escala de periculosidade estão acontecendo quase diariamente, e após os terremotos vem as especulações sobre a possibilidade de tsunamis devastadores, como aconteceu a pouco tempo, depois do grande terremoto no Chile, no dia 27 de fevereiro de 2010.
Todos estes acontecimentos nos trazem a mente as palavras de Jesus, no capítulo 21 do Evangelho de Lucas, versículo 25, "Haverá...angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas." Parece que o mar ocupa um lugar central nas profecias a respeito dos últimos tempos que antecedem a volta de Jesus à Terra. Onde se encontra a Grande Babilônia do capítulo 17 de Apocalipse? Logo no primeiro versículo lemos que ela se acha "sentada sobre muitas águas" e está "vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas..." (v. 4) Esta é uma descrição objetiva do comércio mundial e das riquezas movimentadas por ele, dos prazeres propiciados a uns poucos que conseguiram se colocar à testa do controle da economia atual, e dela podem se beneficiar.
O apóstolo João, quando viu a mulher, admirou-se com grande espanto, mas o anjo lhe disse, como se o estivesse repreendendo, "Porque te admiraste?" como se quisesse comunicar-lhe que nós, cristãos, não devemos nos impressionar com o brilho da riqueza passageira deste mundo, que é consumida pelas traças, pela ferrugem e pelos ladrões, ao contrário das riquezas guardadas e acumuladas no banco celestial rendendo um juro de vida eterna. Mais adiante é dito que as águas onde a meretriz está assentada são povos, multidões, nações e línguas... Isto significa que todas as nações, todas as pessoas no mundo dependem do comércio mundial, efetuado na sua totalidade, praticamente, por via marítima.
Como se chegou a este ponto, à esta dependência extrema do bem-estar das pessoas relativamente ao comércio internacional? Tal fato é uma consequência, no longo prazo, de os homens que dirigem as nações serem influenciados por ideias de pensadores econômicos tais como Adam Smith e David Ricardo, os chamados "pais da ciência econômica clássica". Foram eles que desenvolveram, habilmente, o argumento de que ainda que uma nação conseguisse produzir todas as coisas necessárias para o consumo de seu povo, ela seria mais próspera se dedicasse a si mesma a produzir apenas aquelas coisas para as quais tivesse uma vantagem natural, desde que todas as outras nações fizessem o mesmo e praticassem o comércio com os excedentes de produção. Foi desta forma que o mundo se tornou cada vez mais dependente do comércio internacional, havendo países produtores de apenas uns poucos produtos, tais como o petróleo, os quais preenchem todas as suas necessidades com a venda da parte que não consomem de seu produto principal. Sendo assim, quão grande o caos seria para o bem-estar mundial se o comércio global fosse interrompido por condições adversas nos oceanos da terra! As nações não mais teriam como adquirir grande parte daquilo de que necessitassem, nem teriam condições de produzi-lo imediatamente.
Atualmente, o mar, além de ser o lugar onde circulam as mercadorias alimentando o consumo mundial, também se tornou, para os que tem condições financeiras, uma espécie de "paraíso" para onde se pode fugir deste mundo tão conturbado pela violência gerada pela disparidade de condições econômicas e sociais. Navios de luxo, transformados em verdadeiros jardins do Éden flutuantes, oferecem todos os prazeres e amenidades imagináveis para os que podem pagar caro, longe das costas deste mundo atribulado. Há cruzeiros para todos os gostos, mesmo os não convencionais, e até mesmo alguns líderes do povo cristão se dedicam a organizar "cruzeiros gospel" em alto mar, com celebridades cristãs a bordo, em viagens para Israel e outros lugares. Porém, Deus advertiu aos cristãos para que se mantivessem afastados deste sistema de coisas, explicitamente, nos versículos 4 e 5 do capítulo 8, no Livro de Apocalipse: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e não participardes em seus flagelos, porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou."
"Ai! Ai da grande cidade,que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza! E todo piloto, e todo aquele que navega livremente, e marinheiros, e quantos labutam no mar conservaram-se de longe. Então, vendo a fumaceira do seu incêndio, gritavam: Que cidade se compara a grande cidade? Lançaram pó sobre a cabeça e, chorando e pranteando, gritavam: Ai! Ai da grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que possuíam navios no mar, á custa da sua opulência, porque, em uma só hora, foi devastada!" (Ap 18:16-19)
26.6.15
5.4.15
20.7.14
Perguntas e Respostas na Bíblia 1-1
Resposta: Moisés, pois escreveu o livro de Números.