Você
já ouviu falar sobre o crente que tinha o hábito de ir ao hipódromo para
apostar nos cavalos? Certo dia ele estava perdendo nas suas apostas quando viu
um padre ir para a pista, andar até a linha de largada e abençoar um dos
cavalos na testa. O cavalo era um tiro no escuro, mas o cristão pensou:
"Quem sabe com a bênção do padre, certamente esse cavalo vai ganhar."
Ele, então, fez uma pequena aposta nele e, com certeza, o cavalo ficou em
primeiro lugar.
Na
corrida seguinte, o padre entrou na pista e abençoou na testa outro cavalo.
Ainda que este cavalo também era uma aposta incerta, o cristão protestante foi
um pouco mais ousado desta vez, e apostou um valor maior nele. Novamente, o
cavalo venceu.
Uma
terceira vez, o padre entrou na pista e abençoou um cavalo na testa. Como os
outros, este cavalo também era um tiro no escuro. O crente colocou uma aposta ainda
maior desta vez e, com certeza, o cavalo ganhou.
Tal
padrão continuou durante todo o dia, com a benção do padre na testa de um
cavalo desconhecido, o cristão evangélico fazendo apostas cada vez maiores, e
sempre o cavalo ficando como vencedor.
Na
última corrida do dia, o crente pensou: "Eu tenho que ir para valer, desta
vez." Com grande expectativa, viu o padre entrar na pista mais uma vez,
caminhar até a largada e abençoar a testa, olhos, orelhas e patas de um dos
cavalos. O evangélico correu para o balcão e apostou tudo o que tinha naquele
cavalo.
O
cavalo ficou na última colocação!
Quando o crente estava saindo, avistou o padre. Foi até ele, e
perguntou:
- O
que aconteceu? Durante todo o dia os cavalos que foram abençoados ganharam,
apesar de serem desconhecidos. Então, na última corrida você abençoou um
cavalo, eu apostei tudo o que tinha nele e o cavalo perdeu.
-
Esse é o problema com vocês, protestantes, - disse o padre. - Não conseguem
enxergar a diferença entre uma bênção simples e a extrema unção.
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