Quando alguém afirma que nada é pecado não está, de maneira alguma, negando a existência de Deus. Pelo contrário, negar a ocorrência atual do pecado é o mesmo que afirmar a existência de Deus pois o pecado é a transgressão das leis de Deus. Negar que uma ação qualquer seja pecaminosa equivale a afirmar que os atos correspondentes a ela não se constituem em transgressões deste tipo – afirmação equivalente a da existência de Deus e Suas leis.
Se os que assim atestam a existência divina não quisessem fazê-lo deveriam simplesmente afirmar que Deus não existe ao invés de negar que algo possa ser chamado de pecado – o que só tem sentido em relação a Deus. Pois se Deus não existe também não existe pecado e a discussão a respeito de algo ser ou não pecado não faz nenhum sentido.
Porém, o fato de haverem pessoas que negam a existência do pecado afirmando ao mesmo tempo a de Deus revela apenas o caráter destas pessoas, as quais desejariam que Deus não existisse para poderem viver de acordo com suas inclinações contrárias a natureza e a vontade do ser que os criou.
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