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31.1.25

Sobre a Veracidade da Bíblia


   Muitas pessoas dizem acreditar na Bíblia, ou em partes dela, afirmando ao mesmo tempo que foi corrompida, e/ou, também, que o seu texto original se encontra escondido em algum lugar. Na verdade, não acreditam ou não querem acreditar que ela tenha sido escrita (ou inspirada, o que dá no mesmo) pelo próprio Deus. Quem poderia crer que Deus, havendo revelado aos homens quem ele é e qual a sua vontade em relação a eles, não teria podido guardar intacta a sua revelação, mas estaria agora chateado por alguns seres humanos a terem corrompido ou escondido o original?  Será que permitiria que ela fosse adulterada? Não teria ele poder suficiente para impedir qualquer alteração significativa em sua palavra?

    Além disso, é possível estabelecer que nenhum documento da história antiga foi tão bem preservado quanto a Bíblia. Entre os judeus, povo que escreveu o Antigo Testamento na sua totalidade (e quase todo o Novo Testamento), havia sempre um grupo de homens capacitados, chamados de "escribas," os quais eram encarregados de copiar, preservar e transmitir às próximas gerações os livros da Bíblia com a maior fidelidade, prestando atenção em cada letra, sílaba e palavra.

    Muitas outras pessoas afirmam que a Bíblia não é um livro confiável para nela se conhecer a vontade e a pessoa de Deus, pois foi "escrita por homens." Todavia, a Bíblia, apresenta-se a si mesma como tendo sido escrita, em última instância, pelo próprio Deus que para tal fim usou o serviço de homens aos quais ele inspirou e dirigiu, colocando em suas mentes as palavras que desejava que escrevessem: Ela é composta de 66 livros, os quais foram escritos nos mais variados estilos literários (poesia, história, profecias, romance histórico, cânticos, códigos de leis, etc.) por mais de 40 autores diferentes, entre eles o estadista Moisés, o pescador Pedro, o boiadeiro Amós, o médico Lucas, o rei Salomão...  Foi escrita em lugares diversos e distantes entre si, como, por exemplo, um deserto, uma prisão, um palácio, durante uma campanha militar.

    De acordo com o testemunho dos escritores do Novo Testamento eles realmente viram, ouviram e/ou comprovaram o que escreveram. Foi escrito na língua grega alguns anos depois da morte de Jesus Cristo, para ser lido por pessoas que tinham conhecimento dos fatos narrados, muitas delas os haviam vivido juntamente com os seus escritores e algumas eram seus oponentes, as quais de bom grado contestariam qualquer afirmação não verídica. Jesus morreu e ressuscitou no ano 33 de nossa era. O evangelho de Mateus, um dos doze apóstolos, foi escrito por volta do ano 50 dC; o de Marcos, também apóstolo, por volta do ano 70 dC; o de Lucas, que era grego e discípulo de Paulo, por volta do ano 85 dC; o de João, também apóstolo, entre 60 e 100 dC; O livro de Atos foi escrito por Lucas antes do ano 63 dC. Os manuscritos originais, os quais, obviamente, não existem mais, foram imediatamente, após sua criação, copiados inúmeras vezes, e estas cópias circulavam entre as igrejas que já haviam surgido. Atualmente, ainda subsistem mais de 5.300 destes manuscritos antigos, alguns dos quais datam de mais ou menos mil e setecentos anos atrás, o que dá ao Novo Testamente o título honroso de "documento da história antiga mais bem confirmado." Só para comparar, o prestigiado clássico "A Ilíada", de Homero, vem logo após em número de cópias antigas preservadas, com 643 manuscritos sobreviventes, o mais antigo dos quais data de apenas setecentos anos atrás — mas ninguém duvida de sua autenticidade! Atualmente, os estudiosos de textos antigos, comparando as diversas versões existentes, concordam que praticamente cada versículo do Novo Testamento está na forma como foi escrito pela primeira vez há mais ou menos dois mil anos atrás, enquanto que a respeito do texto das obras de Shakespeare, o qual tem pouco mais de duzentos anos, há sérias dúvidas sobre a autenticidade de uma centena de passagens. Além disso, vários escritores e historiadores famosos da antiguidade atestaram a autenticidade do Novo Testamento, entre eles Tácito, Eusébio e Flávio Josefo. Também a arqueologia tem se encarregado de confirmar as afirmações contidas neste livro sagrado. Após o começo das escavações na Palestina aumentou consideravelmente o respeito dos arqueólogos pela Bíblia. A literatura a respeito da Bíblia é de longe a mais vasta existente neste planeta, a respeito de qualquer assunto, e não para de crescer.

    Nenhum outro livro foi tão perseguido e examinado de forma negativa e inquisitorial como a Bíblia. Muitos foram os que tentaram destruí-la e proibi-la, ou desacreditá-la, criticando-a duramente. Entre os seus inimigos mais acirrados contam-se imperadores, papas, governantes e eruditos do mais alto quilate, os quais usaram de todo o seu poder e capacidade contra este livro, sem, no entanto, conseguirem acabar com ele ou desmoralizá-lo. Não resta dúvida! A Bíblia, palavra de Deus, apesar de sua antiguidade merece a nossa total confiança e consideração.