Não
é feita com palavras audíveis,
Mas
com lápis e papel.
Como
todas as orações,
Esta
também brota do coração.
Quero,
pois, abrir-te meu ser,
Expor-te
meu íntimo segredo.
Tenho
andado agitado, por muitos dias,
Esquecido
de que permaneço em Tuas mãos
Para
o bem ou para o mal.
Às
vezes, não consigo distinguir o que sou:
Um
grão de poeira nesta Tua criação.
Porém, os Teus olhos me conhecem –
Ao insignificante.
Inclinas
o rosto
D’além
das extremidades do céu.
Teu
olhar perpassa as galáxias,
A
luz pura do Teu olhar varre o universo
E
me encontra, e me convence
Da
inutilidade das minhas preocupações.
(17/10/1994)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva neste espaço os seus comentários