(No Estilo de um Salmo)
O Senhor calou a voz dos meus inimigos, silenciou-os,
Pôs um freio em suas línguas quando zombavam de mim.
Ocultavam-se em densas trevas preparando armadilhas,
Mas o Senhor estendeu a sua mão poderosa
E eles ficaram aprisionados no seu próprio laço,
Caíram no buraco que estavam cavando para mim.
Agora alcanço compreender como sentia-se Davi
Quando entoava louvores ao Deus que livra dos perseguidores.
E, assim, também eu cantarei e louvarei a Tua misericórdia,
Pois o Senhor estabeleceu um breve tempo
Durante o qual os iníquos elevam as suas vozes
Para se vangloriarem, cheios de vento e vãs murmurações,
Até que se encham as medidas das suas iniquidades,
Como foi nos dias de Abraão, e nos dias da escravidão de Israel.
Então, Ele chamou o Seu povo, e em suas mãos colocou a espada
Para exterminar da terra os que aborreciam as suas leis.
Ó Deus, também hoje, coloca em nossas mãos a espada
Da Tua palavra, a fim de que o mal que se aninha nos corações
Seja extirpado, e os praticantes de iniquidades envergonhem-se
E calem-se, atemorizados à visão do Juiz que não esperavam.
Eis que eles avançam empurrando, blasfemando, derrubando à direita
E à esquerda, e caem, vão caindo no abismo a sua frente,
Tornados cegos pela própria maldade.
O Senhor, no tempo apropriado, responder-lhes-á;
A sua memória não permanecerá sobre a terra,
Nem haverá, na grande congregação dos justos,
Registro de suas vidas efêmeras.
Nós, porém, ouviremos a Tua voz, ó Senhor,
E louvaremos a Tua justiça
Que desde sempre nos tens concedido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Escreva neste espaço os seus comentários